sábado, 19 de novembro de 2016

Crônica: O espetáculo único de nossas vidas.

"Na vida as pessoas vem e vão". Não há nada tão efêmero na vida quanto as amizades e as pessoas. Os psicólogos deveriam ganhar horrores nessa profissão, pois não existe nada tão complexo quanto a mente humana. Cada um possui uma essência, uma maneira de pensar e enxergar o mundo, mas todos, sem exceção, possuímos nossos próprios dilemas e questões que nos fazem querer ser melhores a cada dia.
Ao nascermos, deveríamos fazer um cursinho de como lidar uns com os outros. Aprender a entender as necessidades do outro com um olhar fraterno e não julgador. Aprender saber em quem confiar ou em quem devemos manter distância. Aprender acreditar que ainda exista pureza no ser humano, pois realmente há: na caridade, na simplicidade e no amor sincero.
Nenhum de nós está isento de se decepcionar e também de se surpreender.
A vida é um espetáculo, devemos estar atentos para não perder nenhuma cena importante. O nosso grande espetáculo. Saiba aproveitar as oportunidades, entender o seu propósito e agarrá-lo como se fosse o mais importante de todos. E ele é, pois no seu mundo é isso que o faz plenamente realizado e motivado.
Na verdade, comprovando o que sei desde que nasci, eu sonho demais. Alguns dizem ser influência do meu signo, e pode até ser, mas muito mais do que isso, o meu jeito de ser já estava escrito nas estrelas. E é para elas que eu olho à noite, imaginando a imensidão do mundo que está pronto para nos receber.
E eu não irei mudar. Quero continuar aprendendo e crescendo com todas as situações e cenas do meu espetáculo único, quero ter o "feeling" para me proteger de alguns males e continuar com meu instinto de conto de fadas.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Indicação de drama: Doctor Crush (Médicos)


Como não amar os dramas coreanos? Hoje trago a indicação de mais um para vocês conhecerem!
                                                                                                                                                                   

Doctor Crush é um drama sul-coreano transmitido pela SBS entre os meses de junho e agosto desse ano. Estrelado por Park Shin Hye e Kim Rae Won, Doctors (como também é chamado) narra a história de uma adolescente problemática devido desentendimentos recorrentes em sua infância, Yoo Hye Jung (Shin Hye) que, após ir morar com sua avó, conhece o professor Hong Ji Hong (Rae Won), que torna-se seu mentor e a ajuda a se transformar em uma garota brilhante na escola. Após vários desencontros, 13 anos depois, professor e ex-aluna se reencontram, e Hye Jung tornou-se uma renomada neurocirurgiã. Sentimentos do passado vem à tona, em meio à desafios e a vida como uma grande médica em um hospital.


Constantemente sendo chamado de Grey's versão coreana, posso dizer que o enredo e a encenação impecável dos atores não deixou a desejar. O dorama possui 20 capítulos, todos muito bem produzidos e que prendem o telespectador.
As cenas médicas dentro do hospital são de uma competência admirável, as cirurgias nos parecem realmente reais e quem assiste sente-se dentro da história.
Sem perder o charme e bom-humor de um romance, "Médicos" teve uma excelente aceitação por parte tanto do público coreano quanto nos demais países, sendo constantemente questionado se haverá continuação.
Além de nos remeter e transportar à uma cultura diferente, Doctors também retrata com seriedade a difícil jornada de um médico e suas respectivas responsabilidades.

Um maravilhoso drama, que recomendo à todos assistirem!

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Crônica: A Necessidade de marcar o tempo

Gosto de colocar datas em tudo. Livro novo, texto escrito ou marcar em alguma agenda o dia que ganhei algo especial. Talvez essa mania eu tenha herdado da minha mãe (outra que vive datando tudo).
As pessoas podem achar paranoia, mas sempre reflito a respeito da passagem do tempo. O que aconteceu ou o que a vida reservará no futuro. Claro que não vivo as angústias do passado e procuro não viver a ansiedade do futuro, mas acredito ser importante refletir o que foi plantado e o que será colhido.
Parando para pensar agora, talvez as datas sejam tão importantes para mim por isso, pois representam transições, fases vividas e ultrapassadas.
Sempre que vejo algo que marquei quando adquiri, penso o quanto evoluí desde então. Imperceptivelmente, mudamos e somos reformulados a cada dia, nossa essência adapta-se a cada novo ciclo.
Sei que não são todas as pessoas que refletem a respeito disso, por isso admiro tanto a exclusividade e a capacidade de cada um de ser um indivíduo único. Nós nunca esbarraremos na rua com uma versão igualzinha a nós mesmos; logo, devemos aceitar nossas manias e jeito de enxergar o mundo à nossa volta e tudo que contém nele.
Após escrever essa crônica, compreendi minha necessidade por datas. Elas permanecem ali, para sempre. Apaixonada por histórias como sou, sejam elas fictícias ou reais, a mente humana um dia as esquece; no entanto, ao ver um objeto especial com uma data, seu coração se lembrará de um momento também especial, como se não tivesse passado um segundo desde que foi vivido.

domingo, 25 de setembro de 2016

Indicação de drama: Descendentes do Sol


Atualmente, os dramas asiáticos vem fazendo muito sucesso entre vários países fora da Ásia. Quando ouvi pela primeira vez a palavra "dorama" (nome dado aos dramas), não pensei que eu fosse gostar de assistir a um. Para entender melhor, o primeiro que assisti foi o dorama coreano "Descendentes do Sol", um dos mais esperados no ano de 2016 na Coreia do Sul.
É amor a primeira vista quando o Capitão das forças especiais Yoo Shi Jin (Song Joong Ki) encontra pela primeira vez uma linda médica chamada Kang Mo Yeon (Song Hye Kyo). Mas mesmo antes de embarcarem nesse amor, os dois percebem que trabalham com valores opostos - um soldado que tira vidas e uma médica que as salva. Um ano depois do primeiro encontro, uma reunião fatal os leva para Urk. Será que o amor entre Shi Jin e Mo Yeon será maior que as batalhas travadas em suas vidas?"


No começo, principalmente para nós do Ocidente,a principal diferença, além da língua, claro, são os nomes das personagens, e eu levei alguns episódios até conseguir reproduzir os nomes deles. A diferença cultural é beem grande, no entanto, a partir dos doramas, é que passamos a compreender melhor alguns costumes coreanos e até mesmo a apreciar eles.
A respeito de "Descendentes do Sol", para mim, um dos melhores já produzidos. Ao mesmo tempo em que há um romance no drama, cenas de ação se contrapõem formando algo muito interessante de se assistir.
Os atores realmente dão vida à esses papeis com uma verdade incrível, fazendo com que fiquemos presos à história de tal maneira que, quando acabamos um episódio, emendamos em outro.
Produzido pela KBS2, há apenas 1 temporada com 16 episódios, mas, se depender dos inúmeros
pedidos dos fãs, outras serão lançadas.
Indico à todos assistirem, e se impressionarem com os queridos doramas! ♥

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Resenha da série: The Paradise


Quem me conhece, sabe que sou extremamente apaixonada por qualquer livro/filme/série de época que eu venha a conhecer. Nas férias de julho (há um bom tempinho, já), eu assisti ao drama da BBC One: The Paradise.
Lançada em 2012 a primeira temporada e, posteriormente no ano seguinte, a segunda temporada, The Paradise narra uma história passada em 1870 na Inglaterra. A protagonista, Denise Lovett (Joanna Vanderham), após sair do interior e ir para cidade grande à procura de um emprego na loja de seu tio Edmund, depara-se com a falência de pequenas lojas como a de seu tio em decorrência da existência de uma grande loja de departamentos, Paradise. E é lá que Denise é contratada e, por conta de seu talento para as vendas e carisma, ela acaba chamando a atenção do jovem dono, John Moray (Emun Elliot).


Como disse acima, sou suspeita a respeito de histórias de época, mas essa realmente me encantou. A tremenda riqueza de detalhes tanto nos figurinos quanto nos cenários, faz com que o telespectador realmente se sinta no século XIX.
A série é um drama misturado com romance que nos prende muito aos sonhos e aflições da protagonista. Apesar de não possuir nenhum tipo de ação ou história fantasiosa, como muitas das séries atuais, The Paradise nos traz uma trama gostosa de se assistir, com uma doçura impressionante.
Infelizmente, a série foi cancelada e não houve uma terceira temporada. Assisti às duas primeiras (e únicas) no Netflix, pois cada temporada é curta. com apenas 8 episódios. Mesmo assim, é o suficiente para nos fazer apaixonarmos pela série!


sábado, 27 de agosto de 2016

Resenha literária: Princesa das Águas- Paula Pimenta


Olá pessoal, tudo bem?
Após um tempo desde a minha última resenha, hoje eu trouxe a indicação de mais um livro da minha autora brasileira favorita: a Paula Pimenta. E dessa vez é o último lançamento da escritora, "Princesa das Águas". Como nas outras releituras, a Paula utilizou como referência uma princesa da Disney, nesta obra a Pequena Sereia, e criou sua própria história. E vou já adiantando: que história!
                                                                                                                                                                   
Arielle Botrel é uma nadadora famosa, prestes a viver o maior desafio de sua existência: participar das Olimpíadas pela primeira vez. Porém, ao contrário do que todos pensam, ela não possui tudo que deseja. Por ser a filha caçula de uma grande família, a garota é muito protegida e, apesar das medalhas e dos troféus, sonha com um cotidiano diferente, onde possa ser livre. Até que um dia um acidente faz tudo mudar. Arielle é apresentada a um mundo novo... E nele existe alguém que vira sua vida de cabeça para baixo. Porém, para conquistá-lo, ela terá que abrir mão de sua voz. Será que Arielle - sem uma única palavra - vai conseguir conquistar esse príncipe? E se no coração dele já existir outra princesa?
                                                                                                                                                 


Como em todos seus livros, a Paula não deixou a desejar. A autora trouxe uma história leve e gostosa de ler, sem deixar o espírito jovem de lado. Um ponto que, tenho certeza, agradou a todos os leitores, foi o fato da menção às Olímpiadas que ocorreram no último mês no nosso país. A protagonista, Arielle, conseguiu nos transportar com emoção para o mundo dos atletas que vieram para o Brasil em busca das tão sonhadas medalhas.


Apesar disso, a escritora também trouxe sua marca registrada para mais essa releitura: um romance com muitas reviravoltas.  Nas 367 páginas, não houve um minuto sequer em que o livro tornou-se cansativo. Pelo contrário,  mensagens de texto e postagens de um blog misturam-se à narrativa bem construída pela autora

Indico à todos lerem! Uma das melhores leituras desse ano, com certeza
Alguém já leu essa ou outras obras da Paula Pimenta? Digam-me nos comentários ♥ Beijos

terça-feira, 28 de junho de 2016

Resenha: A Coroa- Kiera Cass


Olá pessoal!!!
Depois de um longuíssimo tempo sem escrever por aqui (sorry, gente) estou de volta! #YEY
Hoje trouxe uma resenha literária do último livro da série "A Seleção", da escritora norte-americana Kiera Cass. Eu já postei a resenha de todos os livros anteriores dessa série aqui, e já dá para ter uma noção de como sou apaixonada pela história! E é com muita dor no coração que venho falar sobre o último livro da Seleção #choremos!


Desde "A Herdeira" eu estava relutante em relação à mudança de protagonista, pois nos 3 primeiros livros era America e depois passou a ser sua filha, Eadlyn. Apesar de ter me impressionado bastante em Herdeira, em "A Coroa", como sempre, Kiera conseguiu nos levar para dentro do conto de fadas em torno da série.
Confesso no início não estava esperando tanto do livro, no entanto,  a partir do meio para o fim, a autora não deixou o último livro da série um romance clichê. Pelo contrário, nos fez revelações surpreendentes e trouxe um final que me agradou muito. Neste volume, conseguimos compreender melhor algumas personagens e notamos uma considerável mudança de Eadlyn em relação à todos à sua volta. Apesar da pressão sobre a futura rainha de Illéa, do povo e também dos candidatos a seu futuro marido, a leitura fluiu leve e com uma linguagem simples e doce.
Considerando essa capa maravilhosa, digna do final da tão aclamada pelos leitores, "A Seleção", apesar da escritora já ter declarado não haver mais continuação, os fãs continuam na expectativa de haver mais livros da série.
Eu com certeza leria novamente, e em todas as vezes, Kiera iria me agradar narrando as histórias da amada família real Schreave.

Alguém aí já leu o último livro? O que acharam? Me contem suas conclusões nos comentários!
Beijos ♥